O que é vertigem? Medo de cair? Mas porque temos vertigem num mirante cercado por uma balaustra sólida?
Vertigem não é o medo de cair, é outra coisa.
É a voz do vazio debaixo de nós, que nos atrae e nos envolve, é o desejo da queda do qual nos defendemos aterrorizados.

Milan Kundera

Somente no amor gostamos de ver alguém mais feliz do que nós mesmos...

domingo, 16 de outubro de 2011

Brasil ... eu quis cantar!


Há 500 e tantos anos o Brazil chafurda no mesmo poço de problemas... corrupção, ignorância, igrejas, templos, igrejinhas, panelas, milicias, vertentes demais, linhas retas de menos, muito pajé e pouco índio... a gente quer cultura, direção e arte... a gente não quer polícia e nem ladrão por qualquer parte...

COPA DO MUNDO: BRASIL AINDA NÃO SABE QUANTO CUSTARÁ A COPA OU À QUEM

Moradores de Itaquera, na zona leste, protestam contra a remoção de famílias na área prevista para a construção do estádio do Corinthians, para a copa de 2014. Eles alegam que mais de três mil famílias terão de deixar a região por causa das obras de reurbanização.


http://www.youtube.com/watch?v=C64AW9ldefM&feature=relmfu


"O futebol é uma escola de violência e brutalidade e não merece nenhuma proteção dos poderes públicos, a menos que estes nos queiram ensinar o assassinato".

Lima Barreto (1881 - 1922)



GREVE DOS CORREIOS - BRASIL PAÍS DE INSATISFAÇÕES

Mas as greves, por emanarem da própria natureza da sociedade capitalista, significam o começo da luta da classe operária contra esta estrutura da sociedade. Quando os operários despojados que agem individualmente enfrentam os potentados capitalistas, isso equivale a completa escravização dos operários. Quando, porém, estes operários desapossados se unem, a coisa muda. Não há riquezas que os capitalistas possam aproveitar se não encontram operários dispostos a trabalhar com os instrumentos e materiais dos capitalistas e a produzir novas riquezas. Quando os operários enfrentam sozinhos os patrões continuam sendo verdadeiros escravos, trabalhando eternamente para um estranho, por um pedaço de pão, como assalariados eternamente submissos e silenciosos. Mas quando os operários levantam juntos suas reivindicações e se negam a submeter-se a quem tem a bolsa de ouro, deixam então de ser escravos, convertem-se em homens e começam a exigir que seu trabalho não sirva somente para enriquecer a um punhado de parasitas, mas que permita aos trabalhadores viver como pessoas.

"Nós fugimos do Nazismo e escolhemos o Brasil por que achavámos que era um país de liberdade". Zora Herzog, mãe de Vladimir

Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Essa minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana.
Bakunin

Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei fazer
De puro aço luminoso um punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na avenida central
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes procurar, procurar
Mas as pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

Panem et Circenses (Pão e Circo) é uma frase em latim muito conhecida e utilizada na Roma Antiga, quando ainda era capital do poderoso e temido Império Romano, que conheceu sua ruina no ano 476 d.C.  Diferente do que se pensa a frase, Panem et Circenses,  não é fruto da fantasia popular, mas é atribuida um ao intelectual chamado Juvenal que escreveu: “O povo deseja, ansiosamente, apenas duas coisas: Pão e Circo.”. Este poeta foi um grande escritor e amava descrever o ambiente no qual ele mesmo vivia: um época na qual os políticos e imperadores eram capazes de qualquer falcatrua para manter o poder e a opressão sobre o povo e, por isso, precisavam do apoio das massas. A politica do “Pão e Circo” surgiu como forma de iludir os pobres, garantindo-lhes apenas comida e diversão para, assim, diminuir a insatisfação deles contra o mal governo dos tiranos e políticos da época. Durante os espetaculos sangrentos (Circo), como os combates entre gladiadores, que eram promovidos nos estadios para divertir a população, era distribuído pão de graça. Porém o custo desta política nefasta foi enorme e causou a elevação dos impostos e sufocou a economia do Império Romano, que caiu em ruinas e nunca mais se levantou.


"Se Deus é por nós, quem será contra nós".

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