O silêncio desta casa me consome,
Não consigo dormir...
Emudece-me,
Desvia todos os meus raciocínios...
O coração palpita aceleradamente,
Dói profundamente...
A alma fica cheia de amarguras...
Os sentimentos distanciam-se,
A solidão aproxima-se,
A paixão evapora-se,
O amor diminui-se...
A incapacidade pela situação,
Entristece-me, tira,
Rouba minha privacidade, felicidade...
Mas tento prosseguir, vivo,
Pois a Razão de Viver motiva-me mais e mais,
Tenho a certeza que um dia reaparecerá, reviverá...
Minha poesia é sem preço, solta,
Vaga como um vaga-lume,
Valseia em noite de luar intenso,
Diz sim, diz não...
Não digo nada, pois não tenho nada pra dizer,
Só desfaço-me em lágrimas constantes,
Não sou eu, não sou você...,
Não somos quase nada...
Sou apenas um simples mortal,
Tentando deixar suas pegadas de vivência,
Nesta Terra tão meteórica...!
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